terça-feira, dezembro 22, 2009

Feliz Natal

Desejo a todos um bom Natal e um próspero ano novo, eu cá vou para as terras frias: espera-se 8 graus negativos de minima e 3 de máxima...será que é desta que neva?

=)

quinta-feira, dezembro 10, 2009

Sol de Inverno

Ultimamente não tenho tido tempo para visitar museus.

Não há assim nenhum que me desperte uma grande curiosidade...bem talvez algumas, as clássicas das quais se gosta sempre de ver. Outras que gostava de poder ver para aproveitar o espaço e alguns dias de sol de Inverno.
Gostava de poder tomar um chá e uns scones no jardim do Museu do Teatro e no Museu do Traje no Lumiar. Tenho imensa curiosidade desses dois espaços. Já visitei o Museu do Teatro há uns meses atrás, até gostei, foi numa iniciativa "Museus à Noite", muito interessante. Paguei o bilhete de entrada no museu, jantei (à minha custa), depois vi o museu e assisti a um concerto de Jazz.
Tenho também alguma curiosidade em ver uma exposição sobre Korda, fotografo que acompanhou Che e Fidel e todo aquele periodo e que está na Cordoaria.

Já passei algumas vezes por uma seta em Sintra que indica o caminho para o Museu do Bonsai. Vi um video sobre o museu e parece muito engraçado, tem um jardinzito ao género das pessoas de olhos em bico, com os bonsais expostos, dao cursos para se saber como cuidar de um bonsai e ainda tem um hospital, como este tipo de plantas são muito frágeis as pessoas levam e ficam lá internadas gratuitamente, até ficarem boas.
Sintra é sem dúvida um lugar com imensa coisa para visitar, e gostaria de visitar mais alguns dos muitos sitios aí escondidos. Em Setembro fui até ao Convento dos Capuchos em Sintra, um bocado isolado e numa época quente, estava bastante frio mas não deixou de me parecer um sitio lindo.

No Inverno a opção de passeio para muita gente acaba por ser os centros comerciais, mas também é dificil programar alguma coisa porque o tempo é incerto e há sempre mais alguma prenda para comprar.

segunda-feira, dezembro 07, 2009

ARQUI(vo)TECTURA

Hoje pela primeira vez fui a um arquivo municipal. Já tinha ouvido que era preciso uma certa simpatia para obter a informação/documentos que queremos, mas como também não me acho antipática, comportei-me como sempre:
"Queria ver isto e isto..."
"hum... e tem cotas?"
"ah eu tinha aqui algures...(e procurei)"
"ah é que se não....." e disse isto com umas grandes trombas.

e se não tivesse? Não é suposto encontrarmos lá as cotas sobre o que está arquivado?

lá passou algum tempo e ela foi buscar a caixa:
"agora vamos procurar, o que é que quer?"
"é aquilo..."
e tumbas! tirou as pastas todas de dentro da caixa e atirava-as sem cuidado algum para cima da mesa. Viu duas vezes a mesma caixa "não está cá!"
"não?"
"ah se calhar está na exposiçao!"
"impossivel. a exposiçao acabou em Abril"
....
"ahhh enganei-me na caixa!"

Finalmente veio a caixa, com as plantas todas dobradas, com umas manchas tipo bolor, e outros documentos que provavelmente ficarão ilegiveis dentro de mais uns tempos.
Fui encontrando os papeis todos dobrados, com apliques de metal, e umas coisas tipo parafusos no plano de urbanismo que eu vi.
A senhora ausentava-se e eu ficava sozinha na sala, rodeada pelo meu lápis, da minha papelada, no meio de documentos centenários (ou quase) e munida de caneta! Sim eu tinha caneta! Nem na BN na parte icnográfica se pode ter caneta! Enfim...
No meio de plantas e memórias descritivas dei por mim a pensar: "Mas porque raio não tivemos umas aulas e ensinarem-nos a interpretar plantas, planos e até orçamentos de obras?". Se que é tudo muito especifico e não se aprende muito em 3 anos, mas há coisas que nos fazem falta. Era bom termos tido aulas mais práticas, ou um semestre onde pudessemos experimentar diversas areas no ramo da História, do género cada um de nós poder trabalhar em grupo ou individualmente num arquivo, depois num museu, depois ver como se processam as coisas na organização de eventos. Também posso estar errada, se isso acontecesse talvez acharia uma péssima ideia, ou diria que 1 semana é pouco. Mas falta um pouco a prática em certos aspectos. E os estágios?! Até nem eram maus, se fossem pagos...pelo menos subsídio de transportes e de alimentação. Agora veio o Sócrates dizer que vai haver 2 mil estágios na função pública e que é uma oportunidade para os jovens. Oportunidade de quê? Já ouvi dizer que muita gente sai da faculdade cheia de ideias e que quando vai para o emprego cortam-lhes as rédeas e é tudo feito à maneira antiga.
Outras vezes...parece que vamos perdendo a capacidade de formar ideias...Tao novos e com tao poucas ou inseguras perspectivas profissionais.

segunda-feira, novembro 16, 2009

Novidades Núcleo de Hist+oria

E já saiu fresquinho o 2º número!
Ora vejam:

http://nucleohistiscte.webs.com/mh_online2-1.pdf

sexta-feira, novembro 13, 2009

Terreiro do Paço




Tenho saudades de sair na estação do Terreiro do Paço e sentir-me na Lisboa dos turistas. Sentir-me "uma turista".



quarta-feira, outubro 14, 2009

"O districto d'Evora zona de turismo"

Tese apresentada por Joaquim Augusto P. C. Camara Manoel ao II Congresso da Imprensa Alentejana no dia 21 de Maio de 1933.

Tive a ler agora este textozito...já lá vão uns anos é certo mas achei engraçado e vou por aqui apenas uma curiosidade. É certo que nunca tinha ouvido falar deste termo, mas se calhar já o tinha bem presente na cabeça: "alentejanismo".

Sabem o que é?

Pois bem, Joaquim Manoel refere o Dr. Agostinho Fortes como o "iniciador da grande campanha Pró-Alentejo" e que definiu o "alentejanismo" assim: " (...) a base do alentejanismo, como de todo o regionalismo é o amôr entranhado à região a que se diz respeito, à terra que nos serviu de berço; amôr simultâneamente egoísta e altruísta, porque alicerçado no rincão natal, tem por alvo supremo a felicidade do país e cooperação solidaria com todo êle.(...)".

quarta-feira, outubro 07, 2009

NEH e NH

Fui surpreendida no ISCTE com uma espécie de jornal chamado: "Momentos da História" de um tal de Núcleo de História do ISCTE. Depois de alguns momentos lembrei-me: "então mas não era NEH?".
Lembro-me bem das primeiras aulas nos dizerem para irmos a uma reunião muito importante, não podíamos faltar, lá fui eu e era o NEH a pedir-nos dinheiro para criar umas optativas de cinema, admita-se que não foi a melhor forma de atrair a atenção dos caloiros.
Há cerca de dois anos tentámos revitalizar o núcleo, não foi para a frente não sei bem porquê... mas parece que já nem vai porque agora é o NH.
Podem dar conta do que andam a fazer, basta procurarem no google: "nucleo historia iscte"
No blog conseguem ver o jornal.
Fico feliz por terem pegado de novo nesta ideia. Precisamos de uma certa afirmação, para que perguntas como "História? No ISCTE? O ISCTE tem tudo! até História!" deixem de nos ser feitas.

O conteudo do jornal é interessante, uma perspectiva bastante positiva do nosso curso aliás, visto que a entrevista com a prof. doutora Maria joão Vaz faz referencia às expectativas do Departamento, desafios, saídas profissionais entre outros temas.

Dá conta ainda um "artigo" sobre as colocações no nosso curso, desta vez as vagas foram todas preenchidas, yupii!

Por último há um texto que diz "Visitas e Viagens"...leiam com atenção e vejam lá se aquela ideia de uma visita a Sintra não vos parece familiar...?
Será um Deja vu?
Ah...não!
Fomos mesmo a Sintra!
Aliás organizamos duas vezes esse passeio, mas da primeira vez foi cancelado porque o comboio não conseguia levar todos os alunos e professores do Departamento de História.
Bom despeço-me com:

Lulu lulu lulu!

segunda-feira, setembro 28, 2009

Eleições 1908 Lisboa

A propósito desta onda de eleições (que faz com que eu não trabalhe dois Domingos =D ) lembrei-me de um boletim de voto presente numa das exposições que monitorizei. Na minha opinião era o ponto alto das visitas guiadas que eu fiz, as pessoas achavam imensa piada. Era isso e saberem que já em 1908 havia problemas no Casal Ventoso e que o partido republicano fez melhoramentos naquele sitio.
Na época o boletim poderia ser a própria pessoa a fazer, um papel branco qualquer desde que não tivesse nenhum carimbo ou qualquer outra coisa que identificasse o eleitor. Caso estivessem num dia de preguiça, já que era feriado (1 de Novembro 1908) poderiam pedir um boletim já preenchido com os nomes e os quadradinhos.
Ora o boletim da exposição era especial, não estava identificado e tinha os nomes e respectivos quadradinhos...mas dpeois a lápis tinha esta frase que fazia as delicias dos visitantes:

"não voto em patifes d'estes"

provavelmente na altura devia ser uma asneira mas já viram a classe de dizer patife? Não era uma palavra qualquer, era "patife"... imagino nos dias de hoje as tias de cascais a dizer "ai o patife do Nini tem um casaco igual ao do meu filho Asti! Ai córror! Já viu?"

Os tempos mudam...

quinta-feira, setembro 17, 2009

Múseu da Música Portuguesa - Cascais

Durante as minhas "férias" visitei um museu que desconhecia: Museu da Música Portuguesa em Cascais.
Este ano também já visitei o Museu da Música situado na estação de Metro do Alto dos Moinhos. Achei a colecção do Museu da Música Portuguesa mais interessante. Achei o espaço lindíssimo, um palacete com um claustro e igreja. Apesar de ter apenas um andar dedicado há música tem algumas salas em que não utilizamos apenas um dos 5 sentidos, mas dois. Sendo este museu criado por Michell Giacometti e Fernando Lopes Graça, tendo o primeiro realizado uma recolha de música intensiva por várias localidades de Portugal, somos brindados por head phones e músicas populares algarvias e transmontanas. Depois vê-se aqueles instrumentos de sopro e outros muito particulares, artesanais e com cores desgastadas mas que têm uma história garrida.
O museu da Música em Lisboa penso que tem uma colecção mais extensa, mas falta a ligação com a música, devia ter o nome de Museu dos Instrumentos Musicais, tem ao contrário do outro algumas pinturas onde se podem ver anjos tocando instrumentos. Para pena minha tem um enorme quadro de Malhoa "escondido" numa parede sem iluminação a 3 metros de altura não estando no nosso raio de visão à primeira vista, passando despercebido a muitos.
Tenho apenas duas coisas a dizer do Museu de Cascais: faltam algumas legendas nos instrumentos, e tendo eu visitado o museu com uma pessoa ligada à música foi-me chamado a atenção o suporte dos instrumentos de corda, que conforme estavam expostos poderiam danificar a sua forma.

Se tiver que escolher entre os dois museus ... sem dúvida que a colecção de Michell Giacometti seria a minha escolha.

Post de 13 de Setembro trancado

Informo os visitantes e membros deste blog que o tópico sobre arroz doce foi trancado, não podendo ser comentado. Tomei esta medida pelos comentários serem apenas dirigidos a mim (desconsiderando-me) e não à temática do post.

Continuemos o rumo deste blog que nasceu em 2006... e faz História!

Monsanto: A aldeia mais portuguesa de Portugal

Dia 5 de Setembro lá fui eu mais o meu Téminho para Idanha-a-Nova.
Eram apenas dois dias de férias, mas esperava goza-los bem, até porque não conhecia minimamente esta vila. Até pensei ver nos arredores mais verdinho, desilusão minha porque passei lá um calor tórrido e sombras quase nem vê-las.
Assim, no sábado passeei por Idanha a Nova e conheci a fábrica da bebida portuguesa mais famosa do século XX, é isso mesmo, vi a fábrica dos Pirulitos 8actualmente restaurante Helana)!


Fui até ao castelo onde encontrei uma espécie de pelourinho, lindíssimo, foi mesmo " a cereja no topo do bolo" como dizia muitas vezes o prof. de Antropologia. Se repararem na fotografia do castelo podem ver uma espécie de coluna com a cruz. Então de um lado da coluna tinha escrito:

Fundação
Restauração
Ascensão

do outro e pela mesma ordem:

1140
1640
1940

Genial!

No Domingo rumámos a algumas aldeias dos arredores: Alcafozes, Idanha-a-Velha e Monsanto.

A primeira aldeia pouco tinha para ver, passeámos de carro e fomos ver um monumento dedicado a uma santinha padroeira da aviação: Nossa Senhora do Loreto.
Idanha-a-Velha era muito bonita, mesmo ao meu género: cheia de canteirozinhos, vasos e flores de todas as cores. Apesar do senhor Calor, percorremos todos os pontos de interesse: a torre dos Templários, igrejas, pelourinho, ruínas romanas, forno comunitário...O primeiro monumento foi difícil de encontrar, apesar de estarmos sempre a vê-lo íamos dar sempre a ruas sem saída :P Ah! outra coisa que faltou ver foi o lagar, que fechou na hora de almoço, fica para uma próxima visita.
E estava a chegar mesmo o FIM de semana, mas não desanimávamos por isso. Estava ansiosa por conhecer "a aldeia mais portuguesa de Portugal", concurso realizado em 1938 pelo Secretariado de Propaganda Nacional. O meu namorado só dizia: "isto é só pedras! são todas iguais!", mas acho que era o calor que estava a fazê-lo desistir da caminhada que fizémos pela parte mais velha da aldeia. Até estava um pouco incomodada com a transpiração, a sede que tinha, o calor...mas já que estávamos ali não podíamos deixar de ver tudo, e assim fizemos. Andámos pelas ruelas de Monsanto, vimos as casinhas de pedra, os canteirozinhos, tudo tão singular e estratégica mas ingenuamente colocado.


A beleza de Monsanto encantou-me, não fossem os poucos carros estacionados poderia dizer que tinha recuado no tempo, por ver as velhotas sentadas nas escadas a fazerem bonecas de trapo. Havia lá muitos turistas e muita agitação, afinal era a festa da aldeia e como não perdemos uma oportunidade de dançar fomos até ao largo da festa, esperámos pela música e ainda ouvimos mas não foi no palco, apenas uma iniciativa de uns senhores, soube bem à mesma mas não dancei.
Eram quase 18horas e até já tínhamos provado o arroz doce e as papas de carolo, sobremesas típicas da região, eram horas de regressar a casa. Fomos para o carro e ao som da rádio Monsanto, que nos fez companhia ao longo de alguns quilómetros, íamos ouvindo música portuguesa dos anos 60.
A viagem fez-se bem num fim de semana, apesar de eu puxar mais para o lado cultural e paisagístico. É uma zona do país com bastante interesse geológico mas não explorei essa vertente, o tempo era escasso e esse típo de coisas são vistas em caminhadas de poucos quilómetros. Penso que Penha Garcia será o local ideal para ver fosseis, pedras disto e daquilo.
Aconselho este passeio mas talvez na Primavera, época em que as flores estão bonitas e viçosas e o calor não aperta tanto.
Para mim uma boa escolha António Ferro ;) continua a aldeia mais portuguesa de Portugal

domingo, setembro 13, 2009

Festa do arroz doce em Paúl (Torres Vedras)

Sou louca por arroz doce e tive conhecimento de uma Festa/Feira..não sei.
Decidi ir lá, meia contrariada por ser realizada em Torres Vedras, uma das piores terras de Portugal a seguir a Setúbal (com certeza que digo isto com o maior apoio por parte do Fred).
Assim lá fui ao dito evento. Que desilusão!
Primeiro informações contraditórias, um organizador disse que pagava-se cada taça de arroz doce, depois de comermos podíamos ou levar as taças para casa, ou devolve-las e ai seria-nos entregue o custo da taça de barro.
Ali estava eu naquele espaço minúsculo a olhar para um recinto de tourada a ser montado, mas com muita pouca segurança. Este foi um dos muitos aspectos que me desiludiu, não gosto de touradas, enfim...
Quando ia provar a primeira taça, aparece-me um vendedor e como costumo dizer: "vendedor de meia tigela", realmente era o que parecia! Um miúdo com uns 9 anos encarregue das barraquinhas, acompanhado por outro da mesma idade, e uma jovem com 14 anos (+/-), na palheta um adulto, que posteriormente chamamos para esclarecer a situação, visto que não me parecia que um miúdo conseguisse responder ás questões e me pudesse fazer trocos, será que ele sabe o valor das moedas?
Então cada taça era a 1,50€, caríssima! Um autentico negócio de taças de barro, já que custava mais a taça que propriamente o arroz doce, que nunca leva ingredientes especiais (leite, açúcar, arroz.
Visto que era um concurso faria sentido provarmos muitos, mas pagando as taças aquele preço, ficaria um "festa de arroz doce " muito cara.
Faria (aii esta palavra persegue-me) mais sentido pagar um valor de entrada e comer arroz doce até cair para o lado. Pagar 1 taça e mandar-mos enche-la nas barraquinhas que quiséssemos que não eram muitas (apenas 10, e só havia arroz doce normal e arroz doce de chocolate).
Sai rapidamente da festa e rumei ao Convento de Mafra (que por azar estava fechado).
Estou aqui portanto com o objectivo de reclamar e difamar a dita "festa do arroz doce" que me soube a "arroz amargo".

sexta-feira, agosto 14, 2009

O fim



























This is the end
you gentle friend
This is the end
My only friend, the end
Of our elaborate plans, the end
Of everything that stands, the end
No safety or surprise, the end
I’ll never look into your eyes
Again

Can you picture what we’ll be,
So limitless and free?
Desperately in need
Of some stranger’s hand
In a desperate land

Lost in a Roman
Wilderness of pain
And all the children are insane
All the children are insane
Waiting for the summer rain, yeah

There’s danger on the edge of town
Ride the king’s highway
Weird scenes inside the goldmine
Ride the highway west, baby

Ride the snake
To the lake
The ancient lake, baby
The snake he’s long
Seven miles
Ride the snake
He’s old
And his skin is cold

The west is the best
Get here, and we’ll do the rest

Da blue bus is calling us
The blue bus is calling us
Driver where you takin’ us?

The killer awoke before dawn
He put his boots on
He took a face from the ancient gallery and he
Walked on down the hall
And he went into the room where his sister lived
And… then he… paid a visit to his brother, and then he…
He walked on down the hall, yeah
And he came to a door
And he looked inside
Father?
“Yes son?”
I want to kill you…
Mother? I want to… fuck you all night yeah,
Come on, yeah

Come on baby, take a chance with us
Come on baby, take a chance with us and
Meet me at the back of the blue bus
Doin’ a blue rock
On the blue bus
Doin’ a blue rock
Come on, yeah

Fuck, fuck yeah
Fuck, fuck, fuck fuck fuck yeah
Come on baby,
Fuck me baby, fuck yeah
Hey, fuck fuck
Fuck… yeah
Fuck me, yeah
Come on baby, fuck me baby
Fuck fuck, whoah, whoah yeah
Yeah, fuck yeah,
Come on, huh huh huh yeah,
All right…

Kill… kill… kill… kill… kill… kill… kill

This is the end
you gentle friend
This is the end
My only friend, the end
It hurts to set you free
But you’ll never follow me
The end of laughter
And soft lies
The end of nights we tried to die

This is the end


«The End» - The Doors

terça-feira, julho 21, 2009

Já viram que em Espanha todos falam como nos filmes porno?

Bom, porque já não escrevia aqui há algum tempo, vou escrever as melhores piadas que inventei nos últimos tempos:

1) Como reconheces um pirata da net? Tem um olho de LCD, não tem mão direita e, em vez de um gancho, tem uma entrada usb. Normalmente encontramos o pirata da net a cantar: "99 bottles of beer on the wall...paper; 98 bottles of beer on the wall...paper; 97 bottles of beer on the wall...paper; (...)"

2) O meu cão chama-se Kenny. Quando se candidatar a Presidente da República (ou do Mundo) o slogan da campanha será: «Yes we Kenny»

mais...

3) Vou espalhar o boato que o Cristiano Ronaldo apanhou Gripe A quando foi ao BPN. Notícia do ano, certo?

4) AAAAAAAAAAAATCHOINC

5) O Cissokho não soube agarrar a oportunidade no Milan com unhas e dentes

A minha favorita é a seguinte:

6) Imaginem isto: o nº 8 oferece um murro ao nº 2. Responde o nº 2: "Olha que vou chamar o 11 que é meu primo."*

7) Cliquem AQUI para conhecerem o primeiro município do país com dois CD's no seu brazão.

8) Agora que se comemoram os 40 anos do homem na Lua, aqui fica o video dos primeiros portugueses a pisarem solo lunar.



9) No Alentejo não se apanha a "vulgar" gripe suína. Nah, nah! Lá apanha-se a Gripe de Porco Preto - muito mais gostosa.

10) Sempre que entrarem no BES (Banco Espírito Santo) façam aquilo com os dedos e digam: "Em nome do pai, do filho e do Espírito Santo"

11) Em Portugal todos somos engenheiros. Basta um feriado a meio da semana e fazemos logo uma ponte.

* - Nota: Para quem não percebeu, dê uma olhadela à matéria da disciplina de matemática do 5º/6º ano (números primos).


Por fim, desejo a todos tudo de bom. Um Natal descansado e uma Primavera feliz.
Quem corre por gosto nunca se cansa.


segunda-feira, julho 20, 2009

quarta-feira, julho 15, 2009

Como evitar a Gripe A?

A resposta é simples:

lavar bem as mãos. Deixo aqui um videozinho:

http://www.youtube.com/watch?v=jewqHBUUbeI&feature=channel


Eu costumo lavar as mãos durante uns valentes segundos (15) depois fecho a torneira com um papel. Abro as maçanetas das casas de banho públicas com o mesmo toalhete e voilá!

Mais conselhos:

  • Evitar roer unhas;

  • Tirar os macacos do nariz (respira-se as bactérias);

  • Comer de seguida os ditos (macacos do nariz) que contêm bichinhos da gripe, pois se não se respira, ingere-se, vai dar ao mesmo);

  • Beber água das pocilgas;

  • Dar beijinhos a porcos (sejam animais ou pessoas);

  • As cuecas após serem lavadas devem ser passadas a ferro, vá-se lá saber se os porcos passaram a gripe ás aves ou aos insectos e estes não espirraram para as vossas cuecas quando estavam estendidas na varanda;

  • Se alguém ao pé de si espirrar, telefone para a ASAE, eles decerto tomarão medidas e intervirão mesmo não estando dentro da sua área de intervenção;

  • se estiverem contaminados por favor não se aproximem de porcos, pois poderão passar-lhes este vírus.
Mais dúvidas basta telefonar para a linha da saúde, que estará prontamente em modo "chamada em espera". Não liguem ás sextas pois o serviço tem uma tendência a diminuir de número de funcionários (e logo quando se aproxima o fim de semana). Sábados e Domingos são bons dias para se ligar, ouve-se ondas do mar...

ah e...cuidado com os porcos da índia e com os porcos espinhos!

sábado, junho 20, 2009

EIA! Já viram como aqueles dois são parecidos?






























































































Cortesia do site: totallylookslike.com

terça-feira, junho 09, 2009

"E o povo? Quer dinheiro para comprar um carro novo!"

Ora, recentemente chegou-me a informação de um site que nos ajuda a perceber a nossa inclinação partidária (??). O site chama-se EU Profiler. Decidi fazer os testes e não posso deixar de achar que fiquei surpreendido pelos resultados.

Deixo aqui os meus resultados e desafio-vos a fazer o mesmo.

Assim, em Portugal, 81,6% das minhas posições são iguais/semelhantes às do MPT: é o partido português do qual estou mais próximo.
Os seguintes são: Partido Humanista 79,2%; PS 75,9%; CDU 69,8%; BE 69,4%.

Relativamente ao geral, ou seja, todos os partidos da União Europeia, o partido que estou mais próximo é o PP, aka, PiratPartiet. 91,7% das minhas posições são iguais/semelhantes ao do Partido Pirata Sueco! ehehehe que fixe, um dia vou ser amigo de piratas. Será que estes piratas também labutam ao largo da Somália? Ai o proletariado pah.

sexta-feira, junho 05, 2009

Os números


1 - One
2 - Two
3 - Three
4 - Four
5 - Five
6 - Six
7 - Seven
8 - Eight
9 - Nine
10 - Ten
11 - Eleven
12 - Twelve

Um rima com Nestum;
Dois rima com bois;
Três rima com português;
Quatro rima com teatro;
Cinco rima com brinco;
Seis rima com leis;
Sete rima com filete;
Oito rima com biscoito;
Nove rima com chove;
Dez rima com rés.

Viram? Com uns números também se podem fazer posts bem giros e interessantes.
Quem contava bem era o Conde de Contar.
Infelizmente em 1996 o Conde de Contar foi morto com uma estaca no coração. Dormia calmamente no seu caixão, quando às 14h32 o Blade entrou no Castelo do Conde de Contar e o matou.
A verdade é que este simpático vampiro que contava os números, era primo-irmão do Conde Drácula e já havia mordido o pescoço a dezenas e dezenas de jovens romenos. 427 para ser mais exacto. Foi o Conde de Contar que, em 1991, transformou a simpática Guiomar, amiga do Poupas, em vampira. Em 1988, o Conde de Contar já havia mordido o pescoço do General Ramalho Eanes.

quinta-feira, junho 04, 2009

Punch drunk love (de Paul Thomas Anderson)

Barry Egan tem uma empresa que vende umas cenas de casas de banho, não me lembro bem o que era. Depois ele é muito solitário e tem umas irmãs que o chateiam muito. Tem graça que, às vezes, o Barry tem ataques de fúria.
Pronto. Mais tarde ele acaba por conhecer uma miúda chamada Lena - que aparentemente está interessada nele.
Depois o Barry telefona para uma daquelas linhas de sexo por telefone e do outro lado tentam extorquir-lhe dinheiro. Aquilo fica uma confusão do catano e os gajos chegam a andar atrás dele na rua. Ora, todas estas perseguições e cenas dos gajos da linha de sexo, acabam por complicar a relação do Barry com a Lena.
Havia uma empresa de pudins que estava a fazer uma promoção qualquer para quem comesse muitos pudins e depois aquilo juntava-se a uma outra promoção qualquer de uma companhia aérea que dava pontos por viajantes habituais. Então o Barry comprou umas paletes de pudins e podia andar de avião sem pagar pevide.
É assim que o Barry persegue a Lena, que tinha ido para o Havai (ou Hawaii). Ele teve até de pedir ajuda às suas irmãs manipuladoras para conseguir encontrar a Lena.
Depois acho que ele encontra a Lena lá e diz que foi ao Havai em negócios. Ela fica de cara torcida e depois ele acaba por confessar que foi atrás dela porque a amava.
Eles trocam uns sorrisos e isso e depois voltam para casa. Um dia iam a passear de carro e os gajos da linha erótica chocam contra o carro dele de propósito e a Lena fica ferida.
Então o Barry fica furioso e dá umas porradas nos gajos da linha erótica, que acabam por fugir.
Então ele tenta encontrar o gajo que manda no esquema da linha erótica e acaba por encontrar um gajo, que era o Dean que morava no Utah - a terra dos mormons. Então o Barry confronta-o e fica tudo bem.
Depois o Barry, já mais calmo, vai pedir desculpa à Lena que o perdoa. Então como o trabalho da Lena era andar muito tempo em viagem, o Barry disse que como podia andar de avião à borla ia estar sempre com ela. E pronto, foi o final feliz.

Esta história não se passou comigo, mas sim com um senhor que conheci. Conheci-o na TV, numa vez que aluguei o filme "Punch Drunk Love".
Embora o actor principal seja o Adam Sandler, desengane-se quem julga que o filme é para rir. Tem coisas cómicas, mas é não é para rir. É, de longe, o melhor filme do Adam Sandler.
Ah e na banda sonora está a música do Popeye, que deixo aqui em vídeo.

Eh pah, espero que não andassem a pensar ver o filme e que tenha estragado tudo... mas também o filme já é de 2002.

As rimas de todo o ano.

Janeiro rima com bombeiro.
Fevereiro rima com jardineiro.
Março rima com disfarço.
Abril rima com corpanzil.
Maio rima com Caio (como o Caio Júnior)
Junho rima com punho.
Julho rima com debulho.
Agosto rima com rosto.
Setembro rima com Novembro.
Outubro rima com rubro.
Novembro rima com algo que não me lembro.
Dezembro rima com membro.

terça-feira, maio 05, 2009

Poquér, Poker. Tenho macaquinho, tenho um alguidar, tenho um macaquinho de pernas para o ar!


Este blog anda mesmo fraquinho. Deve ter gripe suína. Bom... deixa lá ver o que posso escrever aqui... olha vou falar de poker. Não gostam? Olha, ao menos vai sendo actualizado! Sempre é melhor que escrever sobre futebol... qualquer dia, quando não tiver mais assunto, escrevo sobre futebol. Futebol português, distrital, internacional, etc.

Recentemente temos visto um forte desenvolvimento do poker, em Portugal, principalmente da variante Texas Hold’em. Ora, não consegui resistir a experimentar. Já exprimentei também Razz.
Não sou o melhor jogador de poker (Texas Hold’em) do mundo – nem por sombras – mas há algumas coisas que já percebi.
Por exemplo?
Não apostar quando a amplitude das cartas é muito grande. Por exemplo: Rei de Ouros e 4 de espadas – atenção que se estiverem poucos jogadores na mesa o Ás, o Rei ou a Dama podem ganhar o “pot” sendo carta alta e essas mesmas cartas são bons kickers, por isso devemos ter atenção e pesar sempre as circunstâncias;
Se toda a mesa apostou antes de nós e apostou alto, é porque alguns têm um jogo alto e a maioria das cartas altas já estão na mesa;
Começam com duas cartas boas na mão, duas Damas, por exemplo, se no flop surgirem as outras duas Damas do baralho, não façam logo uma aposta brutalmente alta ou all in. Se o fizerem os outros jogadores vão perceber que têm uma ou duas damas na mão e vão desistir. Façam raises mais ou menos altos e um raise alto no river.
Ás e Rei, Ás e Valete, Ás e Dama são boas mãos para começar, mas atenção que não são nada até ao flop e mesmo aí podem tornar-se mais vazias. São mais os casos em que perdemos muito dinheiro com estes pares do que os que ganhamos alguns.
Um par de Ases é apenas um par. Dois pares de 2 e 3 ganham a um par de ases, por isso não se ponham com all in quando têm um par de Ases na mão – apenas façam all in quando os outros jogadores são fracos e vão fazer fold ao verem o vosso all in. Ah e mesmo nesse caso apenas o façam se as blinds valerem a pena.
Tentem depender o menos possível da sorte. Straights e Flushs, embora não sejam assim tão raros, não são o prato do dia.
Estudem bem a mesa e vejam quem é que arrisca mais. Normalmente, em jogos a eliminar, o jogador que se põe a fazer all in com todas as mãos que têm, é o primeiro a saltar. Se vocês tiverem um bom jogo na mão, não tenham medo do all in desse jogador. Arrisquem que normalmente ele não tem nada. Esse tipo de jogadores costuma apostar alto antes do flop com Rei/Dama ou Rei/Valete na mão e depois, se no flop não aparecer nada para eles, eles voltam a fazer raise. Não tenham medo, eles estão apenas a fazer bluff, a ser patetas ou a ter fé que virá alguma coisa boa para eles no turn ou no river. A fé não move montanhas, a certeza move.
Straight não ganha ao Flush e o Full house ganha aos dois.
Por fim…
Não apostem muito dinheiro, de preferência nenhum. No meu caso beneficiei da oferta de cinco dólares e tenho estado a gerir esse dinheiro. Já defini um rumo. Quando chegar aos $25 começo a apostar um bocadinho mais alto.
Pronto, quanto a resultados? Não tenho tido grandes resultados… Já participei em dois torneios. Fiquei em 38º (eram 210) num torneio de Razz e fiquei em 403º (eram 9000) num torneio de Hold’em.
Ah também participei em algumas mesas de dobro ou nada e acho que ganhei umas 4 ou 5 e perdi umas 2 ou 3.

domingo, abril 26, 2009

25 de Abril



Parece que o meu desafio não teve muita adesão, mas aqui estou eu a escrever. Sinceramente hoje não estou muito inspirada mas alguma coisa há-de sair.
Passados 35 anos do aocntecimento, penso que este seria dos feriados nacionais que faria mais sentido para os portugueses. É uma data recente (para nós historiadores) e foi vivido por tanta gente ainda com paciência para ouvir o Manuel Luís Goucha que me faz pensar: que raio porque será que as pessoas insistem a pensar neste dia como um dia em que não se trabalha?
Não vivi o 25 de Abril de 1974.
Os meus pais eram muito novos, o meu pai com 14 anos não se metia em política e isso também não era muito frequente numa aldeia do país que se vê mais Espanha que Portugal. A minha mãe tinha 7 anos e também não viu este acontecimento com olhos de análise política. A recordação que tem é das músicas que os tropas lhe ensinavam como a da gaivota ("uma gaivota voava voava...........uma papoila crescia crescia...."). Já o meu pai tem uma história engraçada. Ia ele plantar batatas com o meu avô e vê um velho lá pela aldeia aos gritos para eles: "Então ó Agostinho donde é que vais?" "vou plantar as batatas!" "plantar batatas!? a guerra já está em Lisboa, o mundo vai acabar e tu vais plantar batatas?". Às vezes até brinco com a situação.
Tirando isto pouco tenho a falar do 25 de Abril. Em miúda nunca festejei. Na escola nem me lembro de sequer dar este acontecimento. E no ISCTE? Falámos? Não tenho grande recordação também...
Há 2 anos atrás, estavamos nós portanto no 3º ano da licenciatura, eu e o Fred e a namorada dele que fazia de Pedro Ferreira, fomos para Av. da Liberdade. Comprei 1 ramo de cravos de propósito para meter um no bolso e sentir o espírito. Iamos fazer umas entrevistas para um trabalho, mas a vergonha era tanta que acabámos por não interrogar ninguém.
Descemos a Avenida...fomos ao lado dos gays....estivemos com os polícias... e de repente vejo alguém a sorir para mim.

Sim Fred, não era para ti, era mesmo para mim.

Um sorriso maroto, como quem diz: "olha olha quem é ela...."
Ali estava ele de pé a fazer rastas na barba. O prof. Arsénio. Um dos pesadelos para muita gente da licenciatura.
Não venham com histórias de que ele gostava de mim e que não implicava comigo. Em 18 perguntas que fez durante numa aula, 11 delas foram para mim! Tudo porque nas primeiras aulas fui de traje, e ele reparou em mim. Uma vez até me chamou ao quadro para apontar umas zonas quaisquer da Alemanha...
Bom...findo o desfile da Avenida, rumámos para um aoutra manifestação "Movimento Não Apaguem a Memória" pela não destruição do edificio da PIDE.
Gostei do dia, principalmente desta última parte, pois era uma manifestação não só de pessoas que viveram o 25 de Abril mas também por pessoas com consciência do valor histórico.
Não me lembro do que fiz o ano passado, mas como estava em aulas provavelmente andava a fazer algum trabalho de grupo, pois lembro-me de num feriado ir para um centro comercial com o Fred e mais outro elemento omnipresente em todos os trabalho de grupo, a Sandres =)
Este ano fiquei em casa, andei nas limpezas.
Ficam aqui alguns registos fotográficos do ano em que estive mais atenta a este dia.

sexta-feira, abril 03, 2009

Entrevista rápida com… o Infante D. Henrique

Recentemente tive a oportunidade de conversar com o Infante D. Henrique. Fiquei com o número de telemóvel dele, até que mais tarde me lembrei que seria interessante fazer-lhe uma entrevista rápida para colocar o post no nosso blogue. Perguntei-lhe e ele acedeu. O combinado foi fazer-lhe umas perguntitas rápidas e leves – como costumamos ver nos jornais no Verão. Aqui fica a entrevista.

Historia MC: Qual o seu verdadeiro nome?
Infante D. Henrique: Henrique.
HMC: Então e o “Infante”?
IDH: É alcunha.
HMC: Então quer dizer que não é primo do Diogo Infante?
IDH: Não somos da mesma família. Mas olhe, a minha aia gosta muito de ver o programa dele, aquele do falar como deve ser. Sabe?
HMC: Sim, sei. É um bom programa.
IDH: Pois é, mas eu nunca tenho tempo para ver. Sabe como é que é, não é? Tenho muito para navegar e isso.
HMC: Pois, é complicado. Olhe, você veste-se sempre de preto porquê? Está de luto?
IDH: Por três motivos. Primeiro sou da Académica, depois, estou de luto pela arbitragem portuguesa e por fim porque acho que me fica bem. Faz-me parecer mau.
HMC: Diga-me, qual a sua verdadeira intenção ao enviar os navegadores portugueses a explorar a costa de África?
IDH: Foram três motivos, mas só lhe posso contar dois.
HMC: Não faz mal, conte lá.
IDH: Moamba e mulheres.
HMC: E o outro?
IDH: Lá a água da praia é mais quente.
HMC: Fazendo parte da chamada “Ínclita Geração”, qual o seu irmão favorito?
IDH: O Fernando.
HMC: Porquê o Infante D. Fernando?
IDH: Porque era o mais novo. Os outros já eram crescidos e quando chegaram ali aos 14/15 anos tornaram-se chatos.
HMC: Então e qual a sua relação com o Infante D. Pedro?
IDH: Não gostava dele.
HMC: Não? Porquê?
IDH: Ele era mais velho que eu e batia-me quando a nossa mãe se zangava com ele. Além do mais obrigava-me a ir pedir as coisas que ele não tinha coragem de pedir.
HMC: Era? Como o quê?
IDH: Ele também colava macacos do nariz na minha cama.
HMC: Eia que porcaria. Mas diga-me o que ele queria que você fosse pedir?
IDH: Sei lá! Coisas… quando queria comprar berlindes ou jogos novos para a consola… ameaçava-me e depois eu é que tinha que pedir à nossa mãe.
HMC: Você teve filhos?
IDH: Sim.
HMC: Quantos?
IDH: Uns quantos.
HMC: Então não sabe quantos?
IDH: Sei. Um.
HMC: Oh! Então porque disse “uns quantos”? Como se chama o seu filho?
IDH: Diogo Infante.
HMC: Então ainda agora disse-me que não tinha nada a ver com ele!
IDH: Esqueci-me.
HMC: Obrigado pelo seu tempo.

Entrevista rápida com… Jeanne-Antoinette Poisson

Na passada semana cruzei-me com Jeanne-Antoinette Poisson. Ela sorriu e julguei que era para a pessoa que estava atrás de mim. Olhei para trás e não estava lá ninguém. Fui ter com ela. Palavra puxa palavra e combinamos ir lanchar. Um lanche agradável e a “Jean” foi muito conversadora e interessante. Descobrimos que ambos gostamos de comidas que levem natas e que ela nasceu a 29 de Dezembro, tal como eu, que só não nasci porque não calhou. Somos ambos Capricórnio.
Ora, no meio de um croissant, lembrei-me de lhe perguntar se ela estaria disponível para que eu lhe entrevistasse para o nosso amoroso blogue. Ela disse que não.

Escola de Segunda Oportunidade

A escola que eu tinha falado afinal existe! Não sei se se lembram, o título era Sulcos da Juventude. Encontrei um artigo na Pública, há já algumas semanas, um artigo sobre a Escola de Segunda Oportunidade em Matozinhos. Rapazes e raparigas que não estudaram porque segundo os mesmos "andaram na má vida". Os 46 alunos alunos distribuem-se pelas quatro áreas vocacionais: apoio ao lar (electricidade, canalização, construção civil), informática, multimédia e webdesign e cozinha, hotelaria e turismo, mas o projecto proporciona também aulas de artes, desporto, inglês e matemática para a vida.
O seu coordenador diz que é mais uma intervenção socio-educativa do que uma escola. Há uma equipa multidisciplinar que ajuda os jovens nas diversas áreas das suas vidas - educação, formação, família e saúde. É um projecto que conta com o apoio da rede europeia de escolas de segunda oportunidade - E2C Europe.
O relacionamento entre os aluno e os professores não é o habitual, aqui os formadores são afectuosos, compreensíveis e o mais importante ouvem os alunos. O objectivo é que os alunos aprendam algo que lhes possa ser útil na sua futura vida profissional, mas principalmente convence-los que têm qualidades e talentos. A escola dá equivalência até ao 9º ano, alguns alunos continuam a estudar, outros engessam no mundo do trabalho.
Por isso Fred como vês não és o único a quem roubam as ideias!
Também a RTP fez uma reportagem há um ou dois dias e aqui têm o link:
http://tv1.rtp.pt/noticias/?article=65269&visual=3&layout=10

quarta-feira, abril 01, 2009

Desemprego/Crise

A minha solução para a falta de emprego em Portugal e melhoramento da economia nacional é:

contratar "picas" para todas as estações de metro.
Se houvesse picas em todas as estações, havia muitas mais multas pagas por aquela gente que tem ténis de 1 centena de euros mas não quer pagar 1€ por um bilhete.
Esse dinheiro daria para pagar os ordenados dos "picas" e ainda daria lucro.
Nem é preciso grandes habilitações para tal serviço.

E a vossa solução?

domingo, março 29, 2009

terça-feira, março 24, 2009

Actualidade

Um bom exemplo do que se passa mundialmente... o que é preciso fazer para corrigir? Ter vontade...

Desafio: 25 de Abril

Venho aqui desafiar o pessoal do blog a escrever um post sobre o que significa para si o 25 de Abril passados 35 anos. Quem viveu e quem não viveu. Quero saber de tudo, desde o que fazem nesse dia, se o comemoram, se sim o que fazem...
Acham que é só mais um feriado, ou nem devia sê-lo? A vossa família e amigos proximos conseguem olhar para esta data de uma forma diferente da vossa?
Compram cravos? Ou não o fazem porque nessa altrua os preços disparam?
Quero saber tudo!

Quem começa?

=)

sábado, março 21, 2009

*Exactamente, como foi previsto há mais de 60 anos...*


É uma questão de História lembrar que, quando o Supremo Comandante das Forças aliadas (Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, etc.), o General Dwight D. Eisenhower, encontrou as vítimas dos campos de concentração, ordenou que fosse feito o maior número possível de fotos.


Fez com que os alemães das cidades vizinhas fossem guiados até aqueles campos, fazendo com que os mesmos enterrassem os mortos.


E o motivo, ele assim explanou:
'Que se tenha o máximo de documentação - façam filmes, gravem testemunhos - porque, em algum ponto ao longo da história, algum idiota se erguerá e dirá que isto nunca aconteceu'.



'Tudo o que é necessário para o triunfo do mal é que os homens de bem nada façam'.
(Edmund Burke)


Relembrando:

O Reino Unido removeu o Holocausto dos seus currículos escolares porque 'ofendia' a população muçulmana, que afirma que o Holocausto nunca aconteceu...
Este é um presságio assustador sobre o medo que está atingindo o mundo e o quão facilmente cada país está se deixando levar.


Estamos há mais de 60 anos do término da Segunda Guerra Mundial.



Em memória dos 6 milhões de judeus, 20 milhões de russos, 10 milhões de cristãos, e 1900 padres católicos que foram assassinados, massacrados, violentados, queimados, mortos à fome e humilhados enquanto Alemanha e Rússia olhavam em outras direcções, torna-se imperativo fazer com que o mundo jamais esqueça. Agora, mais do que nunca, com o Irão, entre outros, sustentando que o 'Holocausto é um mito'.

sexta-feira, março 20, 2009

Mais justa é o C_R_LHO...

Caros colegas, aqui deixo um manifesto de desagrado dum simples cidadão que apenas expressa o seu estado emocional de espírito em relação aos problemas que muitos portugueses partilham, o qual recebi através de email que anda a circular mas que gostaria de partilhar convosco.
Claro que contém linguagem menos própria mas por se tratar de um pensamento real não se pode condenar, pelo simples motivo de dar aso à liberdade de expressão...

"Mais justa é o CARALHO...

São 23 horas, cheguei agora a casa e trabalhei hoje doze horas.
O meu filho já está a dormir.
Este ano já paguei, em impostos e multas, dezenas de milhares de euros...
Todos os meses pago um balúrdio de TSU...
Tenho custos financeiros indescritíveis por causa da forma como é cobrado IVA...
Pago o PEC sobre um rendimento que pode não acontecer...
E este filho da puta vem-me dizer que os sacrifícios serão distribuídos de forma mais justa?

O CARALHO...

Tenho semanas durante o ano em que trabalho 20h por dia...
Este fim-de-semana não sabia sequer que dia era...
No dia da greve de uma chusma de paneleiros, andei na estrada a pagar portagens e a trabalhar para poder pagar impostos...
Comecei numa puta duma garagem, sozinho e dei trabalho a uma carrada de gente a quem pago o IRS, a Segurança Social, Seguros de Trabalho e todas as taxas que o Estado me exige...
Não negoceio salários brutos, por isso que vão para o CARALHO com as contribuições dos trabalhadores...
Pago salários decentes e recuso-me a pagar o salário mínimo seja a quem for...
Investi e perdi, arranjei-me, voltei a investir e falhei de novo, recuperei e investi de novo e consegui.

E estes paneleiros do CARALHO vêm agora dizer-me que os sacrifícios são distribuídos de forma justa?

Como o Guterres, que fodeu o País todo com o Rendimento Mínimo Garantido, a pior opção económica de sempre...
Como os que nem sabem sequer o que é não dormir, desesperar, cair e levantar, sem pedir um tostão que seja ao filho da puta do Estado?
Nem subsidio de desemprego, nem o CARALHO?!

E tenho que ouvir todos os dias as queixinhas dos policias, dos funcionários, dos professores com horário 'zero', dos funcionários dos correios, dos analfabetos e afins?
Dizem que fujo ao fisco, que exploro os trabalhadores, que tenho que pagar mais impostos, que sou um parasita?
Já paguei todos os impostos (IVA e IRC) de facturas que até agora não consegui cobrar...
Já paguei IRC sobre stocks que não sei se algum dia conseguirei vender...

E os sacrifícios são distribuídos de forma justa?! Justo é o CARALHO...

Isto é que é justo? Os 2000 funcionários da CM de Albufeira trabalham das 9h às 15h, com intervalo para almoço e, de caminho, a mesma CM entrega e paga serviços a empresas privadas...
Decidiram mudar a escada da parte velha, fecharam-na, derrubaram a antiga e colocaram uma estrutura em metal; quinze dias depois, retiraram a mesma estrutura e fizeram-na em madeira!
E ainda disseram que queriam fazer um elevador até à praia!

E eu pago.

Num qualquer Instituto mais de 50 chulos tratam de 9(!) putos.

E eu pago.

Substituem administradores pagando indemnizações, contratam o Fernando Gomes e o Nuno Cardoso!

E eu pago.

Inventam Institutos e Fundações.

E eu pago.

Inventam as SCUTS.

E eu pago.

O PEC.

E eu pago.

A CM de Paredes de Coura faz parques de estacionamento sem trânsito.

E eu pago.

O Sá Fernandes rebenta com o CARALHO do orçamento da CM de Lisboa. O Sócrates vai à bola de avião Falcon da Força Aérea...

E eu pago.

O Presidente apela ao patriotismo.

E eu pago.

Sr. Presidente, com todo o respeito que me merece - Vá-se foder!, você e os camaradas que foram no avião fretado para irem passear à China...

Sacrifícios?!De quem, CARALHO?!

Prestam-me um serviço de merda na saúde, a educação é tão miserável que sou obrigado a por o meu puto num colégio privado, nem me atrevo a cobrar dividas em Tribunal devido à miséria que é a Justiça.

E pago.

Preciso de uma puta de uma cirurgia e tenho dezasseis mil pessoas em lista de espera, pelo que se não tivesse um seguro de saúde estaria como milhares de desgraçados, que se calhar já morreram.

E eu e eles pagamos.

Os sacrifícios são distribuídos de forma justa?

Como, CARALHO?!

E aquela esfinge paneleira de óculos que preside ao Banco de Portugal, que ganha mais que o Secretário do Tesouro dos USA, está à espera de colectar mais 0,03% do PIB com o aumento do IVA?
Pois tenho uma pequenina novidade para o reconhecido génio. Talhos, advogados, lares, lojas de móveis e outros pequenos negócios que conheço, já têm a contabilidade e pagam impostos em Espanha...
E eu, assim seja possível, pagarei todo o IVA, IRC e contribuições, em Vigo.

A chulice destes filhos da puta que vá cobrar ao CARALHO!

E quero que se foda a solidariedade e a conversa de merda, porque o que me sai do corpo, não é para dar a chulos. Por alma de quem?

Pois é meus amigos...

Mais justo?!

Justo é o CARALHO QUE OS FODA..."

terça-feira, março 17, 2009

"Contra Salazar"

Não podia haver 1 livro melhor que este, em que junta duas pessoas das quais estou constantemente a falar. Por um lado Fernando Pessoa, por outro Salazar.
Em tempos escrevi aqui um post com um dos poemas que o Frederico mostrou na aula da Prof. Ana Pina, mas agora saiu mesmo um livro, com os poemas todos sobre Salazar e o seu governo. Fiquei com vontade de comprar a dita obra, mas contive-me. O livro não é muito grande, as letras... essas sim são grandes.
Acho que o preço do livro é baseado na capa bastante dura que o pequeno livro tem: 17€.

Que abuso!

E lá ficou o livro na estante da Bertrand. Sempre podemos passar umas hroas em frente ao computador a tentar juntar os poemas que o Nandinho escreveu sobre o "tiraninho".

segunda-feira, março 16, 2009

Último beijo

O seguinte post pode parecer lamechas, fraquinho, totó, mariquinhas, rabicha, bicha de rabiar, chorão, triste, palerma, etc, mas é, na realidade, uma chamada de atenção.
Originalmente, esta música foi escrita por Wayne Cochran que, segundo rezam as crónicas, vivia perto de uma auto-estrada, quando viu um terrível acidente que ceifou várias vidas.
Aqui fica o vídeo e a letra.
Haviam várias versões, mas na minha opinião esta é a melhor, interpretada pelos (excelentes) Pearl Jam


Oh where, oh where, can my baby be?
The Lord took her away from me.
She's gone to heaven so I've got to be good,
So I can see my baby when I leave this world.

We were out on a date in my daddy's car,
We hadn't driven very far.
There in the road straight ahead,
A car was stalled, the engine was dead.
I couldn't stop, so I swerved to the right,
I'll never forget the sound that night.
The screaming tires, the busting glass,
The painful scream that I heard last.

Oh where, oh where, can my baby be?
The Lord took her away from me.
She's gone to heaven so I've got to be good,
So I can see my baby when I leave this world.

When I woke up, the rain was pouring down,
There were people standing all around.
Something warm flowing through my eyes,
But somehow I found my baby that night.
I lifted her head, she looked at me and said;
"Hold me darling just a little while."
I held her close I kissed her - our last kiss,
I found the love that I knew I had missed.
Well now she's gone even though I hold her tight,
I lost my love, my life that night.

Oh where, oh where, can my baby be?
The Lord took her away from me.
She's gone to heaven so I've got to be good,
So I can see my baby when I leave this world.

Para quem tem preguiça de ler a letra toda, a música conta a história de um casal que foi separado quando ela morreu num acidente de carro. A letra continua com ele a dizer que tem que ser bom, para que quando morrer possa ir para o céu ter com sua amada. Tristemente bonito. Ok, ok, piroso um bocadinho, mas infelizmente muito actual.
2007 - 854 mortes na estrada.

Estás a ficar com sono, com muito sono. Quando eu contar até 3 vais fazer tudo o que te mandar. 1, 2, 3.


Um novo conjunto de (re-) convites foram enviados a todos os antigos membros da turma de HMC. Se, por acaso, não recebeste o teu convite, avisa aqui! Foi sem querer que não recebeste - a participação de todos é igualmente importante e desejada!
Com a ajuda de todos, vamos tornar este blogue tão lido e participado como os blogues de pornografia, os de fotografias engraçadas, os de novelas e os das figuras públicas (engraçado como figuras públicas soa a figuras púbicas!).
Portanto, vê já a tua caixa de correio e começa a escrever aqui! Já sabes que todos os temas são aceites!!

Nota: se achaste que a imagem que acompanha este texto era para te hipnotizar, acertaste! Quando eu estalar os meus dedos deixarás de estar sob o meu domínio.

quarta-feira, março 11, 2009

Um caso de parricídio no século XIX


«Explicação pormenorizada
do
acontecimento
ocorrido em 3 de Junho [de 1835]em Aunay, na aldeia de Fauctrie
escrita pelo autor desse acto

Eu, Pierre Rivière, que degolei a minha mãe, a minha irmã e o meu irmão, e querendo dar a conhecer quais são os motivos que me levaram a cometer este acto, escrevi toda a vida que o meu pai e a minha mãe viveram juntos durante o seu casamento. Fui testemunha da maior parte dos factos, e que estão escritos no fim desta história (…)
» (p. 60)

Assim começava o relato, por Pierre Rivière, do sucedido a 3 de Junho de 1835, quando o próprio decide assassinar sua mãe, sua irmã e seu irmão.

«Tomei pois essa decisão terrível, resolvi-me a matar os três; as duas primeiras porque estavam de acordo em fazer sofrer o meu pai, para o menino tinha duas razões, uma porque ele gostava da minha mãe e da minha irmã e outra porque eu receava que se matasse apenas as duas, o meu pai apesar de ficar horrorizado me lamentasse quando soubesse que eu morrera por ele, eu sabia que ele gostava desse filho que era inteligente, e pensava que ele ficaria de tal modo horrorizado comigo que exultaria com a minha morte e que assim, livre de remorsos, viveria mais feliz.» (pp. 98 e 99)

Toda esta história pode ser encontrada no livro Eu, Pierre Rivière, que degolei a minha Mãe, a minha Irmã e o meu Irmão... – um caso de parricídio no século XIX, um estudo levado a cabo por uma equipa de investigadores, dirigidos por Michel Foucault.
Além das memórias de Pierre Rivière, encontramos no livro, análises, diversos dados processuais e notas que nos ajudaram a compreender não só as motivações, os acontecimentos e o futuro do assassino após o crime.
Juntamente com o chocante caso relatado, o livro oferece-nos uma excelente descrição das relações sociais, da organização de uma sociedade agrícola, da forma e procedimento das autoridades e da organização das cidades, campo e aldeias em França.
Pessoalmente, gostei muito do livro, embora tivesse sido de muito difícil leitura. Não por ser monótono ou aborrecido – antes pelo contrário – mas pelo caso em si. Foi chocante ver as desculpas que Rivière arranjou para cometer tal crime, foi chocante conhecer os pormenores do crime e a forma como o seu autor enfrentava o seu destino após a prisão. Num certo nível fez lembrar-me a Crónica de uma morte anunciada, de Gabriel García Márquez.
O caso acabou por ser expresso num filme de 1976, realizado por René Allio, intitulado Moi, Pierre Rivière, ayant égorgé ma mère, ma soeur et mon frère...
Quem gosta de história, acho que vai gostar muito do livro, quem não gosta, acho que também gostará.

Bibliografia:
Foucault, Michel. Eu, Pierre Rivière que degolei a minha Mãe, a minha Irmã e o meu Irmão... Vol. 10. Lisboa: Terramar, 1997.