sexta-feira, outubro 29, 2010

Comércio e trocas comerciais

A economia está tão má, tão má que actualmente assistimos a uma inversão da economia. Tempos houve em que a principal forma de actividade económica baseava-se na troca de bens e/ou serviços por outros bens e/ou serviços. Com a evolução dos mercados, com a globalização e com o crescente consumismo, o dinheiro passou a fazer girar o mundo.
Actualmente estamos, lentamente, a voltar a essas épocas em que se trocavam bens e/ou serviços... vejam o exemplo que vem da Ásia e tentem compreender que por vezes a solução para a falta de capacidade financeira de algumas instituições poderia ser resolvida, facilmente, com as trocas que os asiáticos começam a fazer.
Deixo a notícia para que todos possam ler e, em baixo, outra notícia que alerta para a possibilidade de novas trocas.

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1.ª Notícia

Coreias do Sul e do Norte trocam tiros na fronteira
SEUL — Soldados das duas Coreias trocaram tiros nesta sexta-feira na fronteira que divide a península, fazendo crescer a tensão entre as duas nações a poucos dias da cúpula do G20 em Seul que reunirá vários líderes mundiais.
Militares da Coreia do Norte abriram fogo em direção à Coreia do Sul, disparando dois tiros contra um posto militar próximo a fronteira que separa os dois países, no fim da tarde (06H26, horário de Brasília), informou um porta-voz do Estado Maior do exército.
Os soldados sul-coreanos imediatamente responderam com três tiros, acrescentou. Não há feridos do lado da Coreia do Sul. Seul destacou uma quebra do acordo de paz em vigor entre as duas nações desde a Guerra da Coreia (1950-1953).
O incidente ocorreu perto da zona desmilitarizada entre os dois países, em Hwacheon, cerca de 90 km ao nordeste de Seul.
As trocas de tiros ocorrem de maneira ocasional na fronteira que separa as duas partes da península coreana. Mas desta vez, os disparos acontecem em um momento delicado para a Coreia do Sul, que se apronta para receber em seu território vários chefes de Estado para a cúpula do G20, nos dias 10 e 11 de novembro, evento internacional mais importante no país desde os Jogos Olímpicos de 1988.
O exército havia informado pela manhã que tinha "acionado o nível de alerta de segurança máxima" até o dia 13 de novembro.
A força militar sul-coreana, com auxílio de material de reconhecimento americano, monitora estritamente os movimentos das tropas norte-coreanas.
Sobre os tiros, "não pudemos confirmar se os militares norte-coreanos visavam algo em particular", informou um dirigente militar.
O Estado Maior sul-coreano informou que as forças armadas estavam prontas para uma mobilização rápida, se necessário. Uma equipe das Nações Unidas, encarregada de assegurar o acordo de paz, virá para investigar.
Seul ainda precisou que uma reunião das famílias separadas pela Guerra da Coreia, prevista para o sábado, estava confirmada. Os encontros devem acontecer entre os dias 30 de outubro e 5 de novembro no Monte Kumgang, um ponto turístico na Coreia do Norte.
Após dois anos de interrupção, o programa humanitário de reconciliação foi retomado há um ano. Mas foi novamente interrompido depois que uma Corveta sul-coreana ter sido atingida por um torpedo em março, ataque atribuído por uma investigação internacional a Pyongyang, que nega.
Desde o ataque que matou 46 marinheiros sul-coreanos, as relações entre as duas Coreas ficaram tensas, mesmo depois de vários sinais de apaziguamento observados no final de agosto.
Algumas horas antes da troca de tiros na fronteira, Pyongyang havia prevenido que as relações entre os dois países poderiam sofrer consequências "catastróficas" se Seul continuasse a rejeitar as negociações militares com a finalidade de acalmar as tensões.
Essas negociações também foram abaladas em setembro, quando Seul exigiu um pedido de desculpas da Coreia do Norte pelo ataque do torpedo à Corveta. Pyongyang se recusou.
A proposta da Coreia do Norte em retomar os debates, no fim de outubro, foi, por sua vez, rejeitada por Seul.
A recusa do diálogo "significa precisamente a confrontação e a guerra", destacou nesta sexta-feira pela manhã o Exército norte-coreano, acrescentando que não estaria mais interessado "pelo diálogo e contato".
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2.ª Notícia

Pyongyang pede auxílio em arroz e fertilizantes

A Coreia do Norte pediu ontem à Coreia do Sul um auxílio em arroz e fertilizante em troca de concessões no programa de reunião de famílias, separadas na Guerra da Coreia, segundo foi ontem noticiado.
De acordo com a imprensa sul-coreana, que citou um responsável sul-coreano, Pyongyang pediu 500 mil toneladas de arroz e 300 mil de fertilizantes em troca de concessões no programa de reunião de famílias.
O pedido foi formulado no segundo dia de negociações sobre o reinício dos encontros entre famílias separadas pela Guerra da Coreia (1950-53) que dividiu a península em dois países.

http://www.jornaldamadeira.pt/not2008.php?Seccao=5&id=165941&sup=0&sdata=, 30 de Outubro de 2010.

1 comentário:

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