Como uma barata - que a mitologia urbana afirma ser capaz de sobreviver a um holocausto nuclear - também este blogue sobrevive a tudo. Até à indiferença. Mesmo que nunca ninguém escreva, nunca ninguém o leia, nunca ninguém o comente, o nosso querido blogue vive. Vive! Vive tal qual o monstro de Mary Shelley, onde se misturam partes de coisa nenhuma e o resultado é este: um monstro, um bicho, um animal ecleticamente horroroso, capaz de manter crianças acordadas à noite.
Espaço de reivindicações, de notícias, de anedotas, de maldizer, de vídeos, de humor e de tristezas, História: o blogue, continua a viver. O monstrengo, o abominável... o esquecido, memória de anos passados continua a lutar e a ganhar.
E é assim, desde 2006 a assombrar, atormentar, divertir, fazer rir e fazer companhia a ninguém.
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