Ao pensar no que me aconteceu lembro-me do que a Gi escreveu aqui sobre o salário dela que foi pago quase em géneros ou tickets do supermercado. Isto pó pessoal de História tá lixado! Não podemos aceitar coisas deste tipo sem pelo menos reclamar.
Abriu uma vaga na biblioteca do Instituto Português do Sangue, pedindo uma pessoa licenciada em História. Foi então que decidi concorrer mas, a coisa não correu bem e então decidi escrever uma carta de reclamação para o Ministério da Saúde:
Serve a presente para denunciar, o que considero a falsificação e desrespeito pelo processo de selecção de pessoal no Instituto Português do Sangue.
Em Dezembro do ano de 2008, foi aberto concurso para vários cargos no Instituto Português do Sangue, através de um anúncio publicado no periódico Correio da Manhã.
A 2 de Janeiro de 2009 candidatei-me, via e-mail ao posto de trabalho de Técnico Superior do Instituto do Sangue.
Alguns dias depois obtive uma resposta, igualmente via e-mail, de uma funcionária da biblioteca do Instituto Português do Sangue, posto de trabalho ao qual me candidatava, a informar que a vaga já estava preenchida.
No passado dia 9 de Fevereiro de 2009, dirijo-me ao posto dos correios a fim de levantar uma carta registada proveniente do Instituto Português do Sangue, enviada a 5 de Fevereiro de 2009. A referida carta enumerava alguns documentos comprovativos que não tinha entregue na minha candidatura, tendo agora o prazo de 10 dias úteis para alegar o que considerasse conveniente para exercer o meu direito de participação.
Segundo a funcionária da biblioteca do Instituto Português de Sangue a vaga já tinha sido preenchida em Janeiro de 2009 e por esta razão telefonei para Instituto Português de Sangue com a intenção de perceber o objectivo da carta que me tinha sido enviada. Falei com uma funcionária do departamento de Recursos Humanos que me informou que a vaga à qual me candidato já estava, realmente, preenchida e que as únicas pessoas que poderiam responder à minha indignação seriam os júris do concurso, assinantes da mesma carta. Foi então que lhe solicitei um contacto electrónico de um dos membros do júri Beatriz Sanches, Cristina Sousa ou Sandra Mateus, que me foi negado.
Assim, conclui-se que, se a vaga já foi preenchida, o envio da carta por parte do Instituto Português de Sangue demonstra uma tremenda falta de respeito para com os candidatos ao concurso. Quem ocupou esta vaga não foi sujeita às regas do suposto concurso, uma vez que este ainda decorre.
Espero, no mínimo obter uma resposta.
3 comentários:
Porque não mandas um mail a contar isso tudo para o Correio da Manhã, 24 horas e esses assim? Podem não ter o crédito d'O Público, mas sempre podia ser que falassem qualquer coisita... q mais não fosse tinhas a tua "vingança"...
Portugal sempre no seu melhor!!!
infelizmente estas coisas não se mudam no país, nem sequer vemos um fim tao próximo, ainda hoje estava no meu trabalhinho e 1 pessoa que foi lá visitar a exposição disse: "entao e voce é formada em que?" e eu disse "HMC"...."entao e entrou aqui com cunhas de quem?" e eu disse "de ninguem". o homem desatou a rir, o que é engraçado é que já não é a primeira pessoa que me pergunta isso e que não acredita que estou ali sem cunhas! o mais estupido é que eu nao tenhoq ue dar satisfaçoes a ninguem, tal como me perguntam se sou efectiva, se estou temporariamente e a recibos verdes!
por um lado sei que o quemais há nestas coisas do Estado, são cunhas, mas também ha gente honesta....calhei com uns tipos desses...tive sorte!
mas tb sei que mta gente entra por cunhas e isso também me revolta, por isso acho mt bem que tentes resolver essas coisas! não tens nada a perder! quanto muito a ganhar.
divulga o caso...sei lá...segue o conselho do Fred, escreve para jornais, mais que não seja para o Mundo Universitário!
Quanto muito ganhas a vingança...deleita-te =) e boa sorte
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