sábado, julho 19, 2008

Karma (re-publicado e re-pensado)

No passado dia 16 de Julho tinha escrito este post, mas como expliquei num post anterior, apaguei-o. Agora volto a publica-lo, um pouco aumentado, querendo deixar claro, que não o apaguei por não ser verdade o que dele consta.
Tudo o que aqui está escrito, é a mais pura verdade (parece brincadeira, mas não é)

No dia 1 de Junho a Gisela escreveu um post dedicado à Joana. Um post em que elogiava as suas qualidades, em que lhe dava uma força e lhe dizia que ela era uma boa companhia.
Depois de ler o comentário que a Gisela fez ao post intitulado "Há coisas...", aqui publicado, onde demonstrava uma clara falta de confiança e pouco ânimo, decidi escrever este texto que agora lêem (como se fosse muita gente a ler isto...) e que já devia ter escrito há muito tempo.
Chamei-o de "Karma", pois, embora percebendo pouco do verdadeiro sentido da palavra, julgo que significa que quando fazemos alguma coisa de bom, receberemos coisas boas em troca (acontecendo o oposto quando fazemos coisas más).
Lembro-me de há alguns tempos ter tido uma curta conversa "com uma certa pessoa" sobre o "karma" (lembras-te?)
Ora, como já referi, a Gisela escreveu o tal post no dia 1 de Junho e como tal decidi que o Karma iria funcionar - também ela merece uma palavra de ânimo, de incentivo, de agradecimento, uma palavra de amizade.

Gisela:
Primeiro deixa-me dizer que a possibilidade que levantaste de apagares o último post é absolutamente, claramente, inteiramente, incrivelmente tola (embora eu tenha apagado este post, apenas o fiz por ter dúvidas que gostasses dele). O teu post está muito bom, está bem escrito, demonstra esforço, demonstra capacidade de síntese. Além do mais, era a surpresa que falavas havia uns dias e foi um bom post, um post que gostei. No comentário que escrevi apenas pus em discussão o tipo de museu que deveria ser criado. De resto gostei do post e embora digas que é a sério, a verdade é que só a maior "fascista" ;) de todas é que teria coragem de escrever aquele post, já que é um assunto capaz de ferir susceptibilidades.
Pronto, já disse esta primeira parte.

Depois quanto à falta de inspiração... basta escreveres. Tu és muito esperta, tu costumas arranjar os temas mais engraçados do blog, costumas ter quilos de imaginação - basta pensar nas conversas que temos, que tão depressa falamos de exclusão social para a seguir estarmos a falar de maionese. Portanto não te fies na falta de inspiração e escreve, deixa fluir o que sentes, escreve o que te vai na alma (sim, escreve), mesmo que aches que não tens tema, pousa os dedos no teclado e vê o que eles querem dizer - é que muitas vezes os dedos sabem dizer as coisas que a inspiração não se lembra.
Quanto à falta de vontade...
Deve provir do cansaço. Portanto quanto a isso não posso fazer nada, apenas desejar-te ânimo e dizer-te que escrevas o que escreveres, vou ler com muito gosto.

Pronto, por fim (sem me querer repetir... ;) ), queria dizer algo como disseste à Joana, já que mereces que te digam o mesmo, ou melhor.
Ao longo do curso fomo-nos conhecendo e foste-te tornando numa boa amiga, numa daquelas pessoas que guardamos no coração, e agora, terminado esse período das nossas vidas fico contente por saber que ganhei uma boa amiga, alguém em quem posso confiar, alguém com quem posso falar. Uma amiga que se ri muito (até no meio das aulas), uma amiga muito divertida, sempre disposta a ajudar os outros, uma amiga preocupada com as pessoas que a rodeiam (é mesmo verdade), uma amiga sempre generosa e muito humana; uma amiga que é preciso conhecer para percebermos as suas piadas (que são sempre "esforçadas" :P). Uma amiga muito talentosa e com muitas paixões (da dança à culinária, passando pelos húngaros e, claro, pela história). Alguém que merece tudo, alguém que merece ser sempre feliz e que muitas vezes é traída pelo bom coração que tem. Alguém que me fez (e faz) muita companhia (e que me faz falta :( ) e por isso muito obrigado.

Aos leitores do blog - que acredito que sejam muitos... pronto, não são, mas gostava que pelo menos uma (certa) pessoa lesse isto:

A Gisela é muito preocupada com os amigos, de verdade. Tê-la como amiga é uma grande honra, quem a conhece sabe que tenho razão - ter a Gisela como amiga é uma sorte, pois sabemos que temos ali alguém que nos anima, que se preocupa connosco e que está lá, sempre.

E pronto, não me vou alongar porque não vale a pena :).
Obrigado por seres minha amiga. Obrigado mesmo.

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