Habilitações literárias: licenciatura
Profissão: operadora de caixa
Não tive a sorte de nascer numa família rica, portanto o significado da palavra "trabalho" sempre esteve presente no meu vocabulário.Felizmente não tive que ir trabalhar logo aos 16 anos, mas quando os estudos começaram a correr menos bem não tive qualquer problema em me sentar a uma caixa de supermercado.Já se passaram 6 anos e uns "pózes" e muita coisa mudou... Para além do sistema informático, das regras, das formas de trabalho, também os clientes mudaram e as suas atitudes para com quem trabalha num supermercado.Mandam as regras da boa educação (pelo menos aquelas que me foram transmitidas pelos meus paizinhos) que quando chegamos a um local devemos cumprimentar as pessoas que lá estão com um "bom dia", "boa tarde" ou "boa noite" e quando vamos embora devemos dizer, pelo menos, "obrigada" Mas agora parece que estas regras apenas se aplicam a quem está na caixa a atender os clientes. Este esquece-se, muitas vezes, destas pequenas palavras e, outras vezes, ainda conseguem ser bastante antipáticos e arrogantes pensando, muito provavelmente, que são superiores a quem os está ali a atender. Mas sabem eles alguma coisa da minha vida ou da vida de alguém que ali trabalha?! 99% nem sonham que eu só estou a trabalhar ali anquela caixa porque não encontro trabalho na minha área... Muitos dos que pensam que são superiores, muito provavelmente, deverão ter o 12º ano... São superiores no quê?!
Qual é a dificuldade em tratar de forma igual quem nos rodeia??
Há muito boa gente que devia ter aulas de boa convivência...
Não é a profissão, o estatuto social ou o dinheiro que nos torna melhor ou piores pessoas...
4 comentários:
É a nossa atitude que nos torna melhores ou piores.
Tens razão Fred, e isso torna-os piores.
Onde trabalho as pessoas que me visitam também não me dizem "Boa tarde". Olham para mim quando percebem que estou ali, apenas isso. E eu por vezes irrito-me e digo uma segunda vez: "Boa tarde" para os obrigar a responderem-me.
Apesar de estar onde estou não quer dizer que seja bem ou mal tratada, acho que vai das pessoas, da sua educação.
Uma vez fui á copa (onde se tiram cafés e as senhoras fazem chás e aquecem as comidas) e tirei um café para mim, mal peguei no manipulo pela 3ª ou 4ª vez que o fazia desde que ali estava levei um raspanete de uma das empregadas da copa a dizerem que eu ali não era nada nem ninguém. Até hoje não a posso ver nem pintada apesar de lhe pedir para que me tire cafés.
Compreendo que ñ gostem que mexam na maquina do café, mas dai a mal tratarem-me?
A minha vontade era pegar no telefone e telefonar para a copa sempre que me apetecesse qualquer coisa para beber e elas irem lá de bandeja entregarem-me, como fazem aos "doutores"...só que não é a minha forma de agir. Decidi ignorar e continuar a ser como sou e a dar-me bem com quem me trata de igual para igual.
Faz o mesmo, com a crise talvez um dia eles estejam numa posição pior que a tua.
Ignora...
Eu detesto pessoas mal-educadas, é das coisas que mais me irrita. O problema está na educação, não é porque são doutores que são mal educados, porque há muita gente com altos cargos que não é assim. Até podemos verificar isso só pelos pofs lá do ISCTE.
Pessoal recebi este e-mail. Mandei os contactos que ainda tinha, mas que não sabia se eram os correctos. Se alguém não recebeu aqui está...
Caros Antigos Alunos de História do ISCTE,
O Departamento de História está a efectuar um levantamento de dados, sobre os percursos profissionais dos licenciados, que deverá servir de suporte para o planeamento de acções facilitadoras da integração profissional dos seus diplomados.
Neste sentido solicitamos a colaboração, de todos os licenciados em História pelo ISCTE, no preenchimento e devolução de um inquérito, via correio electrónico. O preenchimento ocupa, em média, 7 minutos.
As informações facultadas serão destinadas ao tratamento estatístico pelo Departamento de História, admitindo-se a publicação dos resultados apurados.
Agradecemos antecipadamente o tempo dispendido no preenchimento do inquérito.
Com os melhores cumprimentos,
Ana Mouta Faria.
Pedro, atendendo a que desempenhava o cargo de delegado, agradecemos que nos envie, para este mesmo endereço (observatorio.dh@iscte.pt) os emaisl de antigos colegas de curso de modo a que possamos actualizar a nossa lista de contactos. Muito obrigado.
Para responder ao inquérito, por favor aceda ao link:
http://www.surveymonkey.com/s.aspx?sm=6HI3d8L3sVJAdX07c2B_2fpg_3d_3d
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